Tomei hoje conhecimento da morte de Alcindo de Carvalho, vitimado pela doença de Alzheimer aos 78 anos, no passado dia 6 de Dezembro de 2010.
Embora tardiamente deixo a minha homenagem a mais um grande nome, que ficará para sempre na história do fado
Aqui o trago de novo cantando uma letra de Tristão da Silva para o Fado Esmeraldinha de Júlio Proença
Para ler mais sobre Alcindo de Carvalho ver a sua biografia no portal do Museu do Fado
Julguei endoidecer quando partiste
Deixando entre nós dois, funda barreira
Caiu dentro de mim, a noite triste,
Feita de sombras negras, sem clareira
Durante dias, fui folha caída
Que o tampo vai levando por aí
Fumei, chorei, bebi, mal disse a vida
E desejei morrer, morrer por ti
Perdido sim eu fui, porque a saudade
Falou em mim, mais alto que a razão
Não me deixando ver esta verdade
Não és mulher que valha esta paixão
Quero voltar á vida, á vida que vivi
Quero voltar a ser, tal como outrora
Maldito seja o dia em que te vi
Bendita sejas tu, p'la vida fora
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