Hoje trago uma gracinha, isso mesmo uma gracinha, que não devo repetir, assim como espero que os conselheiros ou a editora do José Matoso, também o façam.
Este tema é um samba brasileiro de 1952 da autoria de Paulo Marques e Alice Chaves, que entenderam servir para ser cantado como fado. A letra foi bastante alterada, sem que se perceba o motivo.
José Matoso dá-lhe um jeito porque não sabe cantar mal, mas como dizia o outro não havia "nexessidade", para mais alterando a paternidade do tema que dizem ser de Mayza Matarazzo, mais uma vez fica como exemplo da forma descuidada como as editoras de fado trabalham em Portugal
Esta é a letra que o Matoso canta
Se quiser beber eu bebo
Se quiser fumar eu fumo
Não me interessa mais ninguém
Se o meu passado foi lama
Agora quem me difama
Viveu na lama também
Comendo a mesma comida
Bebendo a mesma bebida
Respirando o mesmo ar
E hoje, por ciúme
Ou por despeito
Você acha-se no direito
De querer me humilhar
Quem és tu?
Quem foste tu?
Não és nada
Que aos teus olhos
fui errado
Tu foste errada também
Se eu errei
Se eu pequei
Pouco importa
Se aos teus olhos
eu estou morto
Pra mim morreste também
E agora a versão brasileira, a original cantada por Núbia Lafayette,
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