Carlos Ramos gostava de ficar a ouvir o fado nas tascas de Alcântara, bairro onde nasceu em 1907, e foi como guitarrista acompanhante que iniciou carreira, aprendendo a tocar guitarra portuguesa na adolescência, nos intervalos dos estudos liceais.
Estudou para médico, mas a morte do pai, com apenas 18 anos, obrigou-o a trabalhar para sustentar a família, dedicando-se à radio-telegrafia, ofício que aprendera no serviço militar e do qual faria carreira profissional. Continuava, contudo, a tocar e cantar nas horas vagas, primeiro apenas como acompanhante (nomeadamente de Ercília Costa numa digressão americana) depois também como fadista em nome próprio, acompanhando-se a si próprio à guitarra, acabando, a conselho de Filipe Pinto, por se profissionalizar como cantor em 1944.
Estreou-se então no Café Luso, no Bairro Alto, criando Senhora do Monte o seu primeiro grande êxito
Letra de Guilherme Pereira da Rosa música de Jorge Costa Pinto
A nossa vida
Anda presa no destino
Vai de vencida
Mandada p’loDeus menino
E se em meu fado
Tu foste o meu desepero
Hoje és passado
Podes crer, já não te quero
Gostei de ti,
como ninguém há-de amar-te
O que eu sofri,
só de pensar em deixar-te
mas se hoje passo,
junto a ti por qualquer rua
Não há um traço de paixão,
por culpa tua
Foste a culpada
Desta indiferença de agora
P’ra mim és nada
Tu que foste tudo outrora
És o passado
Apenas recordação
Lume apagado
A cinza duma paixão
*** Senhora do Monte
Letra de Gabriel de Oliveira música de Raúl Ferrão-Fado Carriche
Naquela casa de esquina
Mora a Senhora do Monte,
E a providência divina
Mora ali, quase defronte
Por fazer bem á desgraça,
Deu-lhe a desgraça também,
Aquela divina graça,
que Nossa Senhora tem
Senhora tão benfazeja
Que a própria Virgem Maria,
Não sei se está na igreja
Se naquela moradia
E o luar da lua cheia
Ao bater-lhe na janela,
Reforça a luz da candeia
No alpendre da capela.
Vai lá muita pecadora,
Que de arrependida,chora
Mas não é Nossa Senhora
Que naquela casa mora
Caso não consiga ver o vídeo clicar >>>>>>>>>>>>>>>>>> aqui
Estudou para médico, mas a morte do pai, com apenas 18 anos, obrigou-o a trabalhar para sustentar a família, dedicando-se à radio-telegrafia, ofício que aprendera no serviço militar e do qual faria carreira profissional. Continuava, contudo, a tocar e cantar nas horas vagas, primeiro apenas como acompanhante (nomeadamente de Ercília Costa numa digressão americana) depois também como fadista em nome próprio, acompanhando-se a si próprio à guitarra, acabando, a conselho de Filipe Pinto, por se profissionalizar como cantor em 1944.
Estreou-se então no Café Luso, no Bairro Alto, criando Senhora do Monte o seu primeiro grande êxito
Letra de Guilherme Pereira da Rosa música de Jorge Costa Pinto
A nossa vida
Anda presa no destino
Vai de vencida
Mandada p’loDeus menino
E se em meu fado
Tu foste o meu desepero
Hoje és passado
Podes crer, já não te quero
Gostei de ti,
como ninguém há-de amar-te
O que eu sofri,
só de pensar em deixar-te
mas se hoje passo,
junto a ti por qualquer rua
Não há um traço de paixão,
por culpa tua
Foste a culpada
Desta indiferença de agora
P’ra mim és nada
Tu que foste tudo outrora
És o passado
Apenas recordação
Lume apagado
A cinza duma paixão
*** Senhora do Monte
Letra de Gabriel de Oliveira música de Raúl Ferrão-Fado Carriche
Naquela casa de esquina
Mora a Senhora do Monte,
E a providência divina
Mora ali, quase defronte
Por fazer bem á desgraça,
Deu-lhe a desgraça também,
Aquela divina graça,
que Nossa Senhora tem
Senhora tão benfazeja
Que a própria Virgem Maria,
Não sei se está na igreja
Se naquela moradia
E o luar da lua cheia
Ao bater-lhe na janela,
Reforça a luz da candeia
No alpendre da capela.
Vai lá muita pecadora,
Que de arrependida,chora
Mas não é Nossa Senhora
Que naquela casa mora
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