Letra de Jorge Rosa música de Armando Machado-Fado cigana
Ciúme é chama maldita
Que se ateou na minh'alma
E que aos poucos me devora,
Padece a pobre, e não grita
Sofre, mas não perde a calma
Agoniza mas não chora.
Só eu e Deus, mais ninguém
Sabemos quanta tortura
O meu coração padece.
Mas no meu rosto, porém
Nem a mais leve amargura
Se desenha, ou transparece
E ao fracasso não cedo
E juro por minha fé
Ninguém verá o meu fim.
Eu sou como o arvoredo
Morrem as arvores de pé
Também morrerei assim
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