Confesso que não conhecia este fadista chamado Fernando Oliveira e Costa, descobri-o no sítio de Torre da Guia um admirável poeta e homem do fado, a quem "roubei" esta peça.
Torre da Gui diz o seguinte de Oliveira e Costa
Trata-se de um intérprete de fado fora de série que ainda se considera em período de tarimba. Logo que Fernando Oliveira e Costa opte a rigor por reportório pessoal, tanto em texto como em música, a cidade invicta quiçá aí faça jus a um luminoso radicado portuense que não careça em exclusivo da ribalta alfacinha para impor-se. O Fernando sabe tomar o significado e o som das palavras e arrebatá-las até à delícia auditiva que se sente na pele.
Conhecia o fado, por acaso já aqui publicado, do repertório do Ricardo Ribeiro
Este fado tem letra de António Cruz cantado sobre música de fado Maria Rita de Armando Machado
Mas porquê de eu ser assim
Porque trago dentro em mim
Tanta morte e tanta vida;
Esta fogueira inconstante
Ora chama crepitante
Ora cinza arrefecida
Quase sempre esta descrença
Este estado de indiferença
Ou a verdade ultrajada
E de repente, esta fé
Esta ânsia de pôr de pé
Cada ilusão derrrubada
Quase sempre a cobardia
Com que enterro no dia a dia
Meus velhos sonhos perdidos
E logo a fúria incontida
Com que esbofeteio a vida
Quando ela humilha os vencidos
Ai quem me dera ter paz
Quam me dera ser capaz,
De vos negar minha mão,
Atraiçoar um amigo,
Libertar-me do castigo ,
De te sentir meu irmão.
Depois canta outro fado, este de Mário Raínho, sobre música do fado Alexandrino da Laranjeiro de Alfredo Marceneiro, chamado Pergunta a quem quiseres e que pertenceu ao repertório de Fernando Maurício
Pergunta a quem quiseres, ao vento à madrugada,
Se deixei de te amar, se acaso te esqueci,
Pergunta até às flores, quando a noite orvalhava,
Se não eram meus olhos a chorarem por ti!
Pergunta à verde cor, dos sonhos que sonhei,
À lua, aos lábios frios, que beijei e esqueci,
Pergunta à minha dor, quantos fados cantei,
Nos mil dias vazios, em que esperei por ti!
Pergunta à ilusão das ruas do pecado,
Aos amores que não quis e que deixei p´r’aí,
Pergunta à solidão, do meu quarto alugado,
Se as loucuras que fiz, não foi pensando em ti
Caso não consiga ver o vídeo clicar >>>>>>>>>>>>>>>>>>>>> aqui
Torre da Gui diz o seguinte de Oliveira e Costa
Trata-se de um intérprete de fado fora de série que ainda se considera em período de tarimba. Logo que Fernando Oliveira e Costa opte a rigor por reportório pessoal, tanto em texto como em música, a cidade invicta quiçá aí faça jus a um luminoso radicado portuense que não careça em exclusivo da ribalta alfacinha para impor-se. O Fernando sabe tomar o significado e o som das palavras e arrebatá-las até à delícia auditiva que se sente na pele.
Conhecia o fado, por acaso já aqui publicado, do repertório do Ricardo Ribeiro
Este fado tem letra de António Cruz cantado sobre música de fado Maria Rita de Armando Machado
Mas porquê de eu ser assim
Porque trago dentro em mim
Tanta morte e tanta vida;
Esta fogueira inconstante
Ora chama crepitante
Ora cinza arrefecida
Quase sempre esta descrença
Este estado de indiferença
Ou a verdade ultrajada
E de repente, esta fé
Esta ânsia de pôr de pé
Cada ilusão derrrubada
Quase sempre a cobardia
Com que enterro no dia a dia
Meus velhos sonhos perdidos
E logo a fúria incontida
Com que esbofeteio a vida
Quando ela humilha os vencidos
Ai quem me dera ter paz
Quam me dera ser capaz,
De vos negar minha mão,
Atraiçoar um amigo,
Libertar-me do castigo ,
De te sentir meu irmão.
Depois canta outro fado, este de Mário Raínho, sobre música do fado Alexandrino da Laranjeiro de Alfredo Marceneiro, chamado Pergunta a quem quiseres e que pertenceu ao repertório de Fernando Maurício
Pergunta a quem quiseres, ao vento à madrugada,
Se deixei de te amar, se acaso te esqueci,
Pergunta até às flores, quando a noite orvalhava,
Se não eram meus olhos a chorarem por ti!
Pergunta à verde cor, dos sonhos que sonhei,
À lua, aos lábios frios, que beijei e esqueci,
Pergunta à minha dor, quantos fados cantei,
Nos mil dias vazios, em que esperei por ti!
Pergunta à ilusão das ruas do pecado,
Aos amores que não quis e que deixei p´r’aí,
Pergunta à solidão, do meu quarto alugado,
Se as loucuras que fiz, não foi pensando em ti
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