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sábado, 26 de abril de 2008

Estrela que se apaga

Aqui de novo e não será última por certo, Fernando Maurício cantando uma letra de Jorge Fernando sobre música do Fado Alvito de Jaime Santos

Este fado foi editado em 1991 pela Movieplay num trabalho que tem por título O Fado

Tenho as estrelas por telha
O meu tecto um velho barco
Por paredes a maresia

Espreita-me o arco-da-velha
Como se a velha e o arco
Me fizessem companhia


O corpo já não reclama
Os colchões de pedra dura
A que está habituado

Mas por dentro há uma chama
Que arde viva e segura
No meu sangue revoltado

Quando chega o vento aflito
Contra os vidros da janela
Do quarto que não conheço

Sopro para o infinito
Apago a última estrela
Logo depois adormeço



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