Aqui de novo e não será última por certo, Fernando Maurício cantando uma letra de Jorge Fernando sobre música do Fado Alvito de Jaime Santos
Este fado foi editado em 1991 pela Movieplay num trabalho que tem por título O Fado
Tenho as estrelas por telha
O meu tecto um velho barco
Por paredes a maresia
Espreita-me o arco-da-velha
Como se a velha e o arco
Me fizessem companhia
O corpo já não reclama
Os colchões de pedra dura
A que está habituado
Mas por dentro há uma chama
Que arde viva e segura
No meu sangue revoltado
Quando chega o vento aflito
Contra os vidros da janela
Do quarto que não conheço
Sopro para o infinito
Apago a última estrela
Logo depois adormeço
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