Na voz do Fernando Maurício, que tantas vezes ouvi cantar este fado, a sós ou repartindo o fado com outros colegas.
É uma saudade.
Letra de Carlos Conde Música de Raul Pinto-Marcha
Naquele típico sótão Sob as telhas mais antigas
Da Rua da Amendoeira
Inda há traços que denotam
O sabor dado às cantigas
Pla Matilde cantadeira
Airosa mas inconstante
A Matilde dava ao Fado
A graça de outros estilos
No velho café cantante
Que ficava mesmo ao lado
Da Estalagem dos Camilos
No sótão esconso e sujo
Três sombras, porte ufano
Espreitam a Mouraria
As lágrimas dum Marujo
Os ciúmes dum Cigano
E os remorsos de um Rufia
Senti presos os meus pés
Mas desviei o caminho
E quedei-me ali à beira
Só para ver outra vez
Aquele sótão velhinho
Da rua da Amendoeira
Da Rua da Amendoeira
Inda há traços que denotam
O sabor dado às cantigas
Pla Matilde cantadeira
Airosa mas inconstante
A Matilde dava ao Fado
A graça de outros estilos
No velho café cantante
Que ficava mesmo ao lado
Da Estalagem dos Camilos
No sótão esconso e sujo
Três sombras, porte ufano
Espreitam a Mouraria
As lágrimas dum Marujo
Os ciúmes dum Cigano
E os remorsos de um Rufia
Senti presos os meus pés
Mas desviei o caminho
E quedei-me ali à beira
Só para ver outra vez
Aquele sótão velhinho
Da rua da Amendoeira