Relembro aqui Maria da Saudade uma fadista algarvia que vive segundo julgo em Portimão e que já tem uma carreira longa, Aqui canta este fado de Mário Raínho para o fado Tamanquinhas de Carlos Simões Neves
Dentro de mim este fado
neste jeito quase ateu,
é virtude é pecado,
faz o fado ser cantado
que não chegou a ser céu
Esta voz quase chorada
e também quase ventura,
andorinha que esvoaça,
é caminho de desgraça,
no beiral desta loucura
Dentro de mim este grito,
de solidão e de pranto,
canto tristonho e aflito,
que não chega ao infinito
nasce e morre neste canto.
E plo fado que me enleia
amarras-me até doer
navegas em minhas veias
com a força das marés cheias
no meu corpo de mulher
Na tentativa de homenagear outros intervenientes na História do nosso fado, vou tentar colocar aqui, em complemento às minhas publicações, peças do que habitualmente se chamam guitarradas, que vou apanhando ai pela net agradecendo desde já aos autores dessa publicações que aqui reproduzo.
Hoje Variações em mi menor tocadas por José Manuel Neto na guitarra e Carlos Manuel Proença na viola
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