Volto a falar de António Pelarigo esse fadista ribatejano de eleição, que para muitos permanece incógnito, injustamente incógnito, mas insisto que a sua qualidade, merece muito mais
Este fado tem a assinatura de Jorge Fernando na letra e na música
Põe o negro xaile
solto nos teus ombros
Quero ouvir cantar
Porque em minhas mãos
Quero ouvir cantar
Porque em minhas mãos
há uma guitarra
Pronta p'ra trinar
Estranhas ouvir o meu fado
Pronta p'ra trinar
Estranhas ouvir o meu fado
falar de saudade
E dizes que é triste demais
E dizes que é triste demais
para a minha idade
Mas sei que é o meu destino
Mas sei que é o meu destino
cantar nosso fado
Que já minha alma invade
Que já minha alma invade
Por isso
Põe o negro xaile
solto nos teus ombros
Quero ouvir cantar
Porque em minhas mãos
Quero ouvir cantar
Porque em minhas mãos
há uma guitarra
Pronta p'ra trinar
Pronta p'ra trinar
Em sonhos ouvi uma voz
sussurrar-me o fado
Timbrada, dizia-me assim
Timbrada, dizia-me assim
vou estar a teu lado
Então pensei que essa voz
Então pensei que essa voz
fosse a minha alma
Ou a voz do próprio fado
Ou a voz do próprio fado
E então
Põe o negro xaile
solto nos teus ombros
Quero ouvir cantar
Porque em minhas mãos
Quero ouvir cantar
Porque em minhas mãos
há uma guitarra
Pronta p'ra trinar
Pronta p'ra trinar