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quinta-feira, 6 de dezembro de 2007

Alvorada

Tempo de recordar um grande fadista já desaparecido Francisco Martinho, num fado com letra e música de Júlio de Sousa

Eu tive aspirações
estátuas partidas,
as minhas ambições
mágoas esquecidas,
abri toda minh´alma deslumbrada,
e sou feliz porque em meu peito,
despertou uma alvorada.

Não há braços a mais em nosso abraço,
começo a perceber o que é amar,
estamos presos na vida ao mesmo laço,
que a vida já não pode separar,
o milagre de sonho me tocou,
agora, é mais suave o chão que piso,
o que me deste amor e o que eu te dou
tem qualquer coisa meu amor,
dum paraíso

O que passou passou
soltou agora ,
as más recordações
mandei embora,

depois, veio contigo
um mar de esperança,
e mais calor e fui criança
no berço do nosso amor




2 comentários:

Anónimo disse...

Poema, Voz, interpretação, sublime

Bem hajam pelo blog

Saudações fadistas
Angelina Pinto

Luís Maia disse...

Obrigado Angelina

Apareça sempre

acho que ama o fado e os fadistas tanto como eu